terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A gente não pode esquecer nunca que as pessoas fazem escolhas e isso as define mais do que o lugar de onde elas vêm.


Boa tarde blog!

Hoje fiquei pensando nas crianças mais velhas que por algum motivo são tiradas do convívio familiar. Muitas pessoas pensam que essas crianças vão trazer consigo os maus comportamentos que presenciaram na família biológica. Mas não é assim.

Quando são retiradas do convívio, é para que possam ter uma nova chance de amar e ser amado, de retribuir gentilezas, de crescer, estudar, refletir sobre condições que garantam um futuro adequado a elas.

As próprias casas de acolhimento iniciam esse trabalho. Quando são grupo de irmãos, o vínculo entre eles se torna mais forte. Geralmente o mais velho se responsabiliza pelos mais novos, sendo uma fonte de proteção.

O título dessa postagem, vem através do depoimento que li:

Christian desejava ser pai, e aos 30 anos optou pela adoção. No início ele imaginava uma vida ao lado de bebês, mas aos poucos a ideia de uma criança mais velha começou a surgir."O Vini tinha 8 anos quando eu o adotei. Quando fui buscá-lo, ainda não o conhecia, estava com aquele frio na barriga. O primeiro contato foi uma delícia, ele foi super receptivo. Ele não entendia o que era adoção, sabia que tinha ali um cara que vinha buscar ele. Mas eu sabia, fui lá para buscar meu filho - eu já tinha certeza absoluta de que ele era meu filho. Filho a gente não escolhe. Independente de qualquer coisa, ele já era meu.
 
Naquele mesmo dia, lá na cidade dele, fomos a um restaurante almoçar. Eu fiz o prato dele, dei uma latinha de refrigerante e sentei ele na mesa com a assistente social, o marido e o filho dela. Quando eu voltei, ele tinha pegado cinco copinhos de plástico e separado o refrigerante em partes iguais para que cada um na mesa pudesse beber. Aquilo quebrou minhas pernas. Oito anos, com uma historia de vida que eu sabia que não tinha sido fácil, e ele estava lá dividindo algo dele por igual com um monte de gente. A gente não pode esquecer nunca que as pessoas fazem escolhas e isso as define mais do que o lugar de onde elas vêm..."


Há três depoimentos valiosos sobre esta escolha de adoção

Na foto, Christian com Vini e Gustavo, seus dois filhos (irmãos biológicos) - foto retirada do site www.bebe.abril.com.br


Um grande Beijo, boa semana! GaaLages ;*
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Olá pais e amigos! Como vocês estão?
Hoje viemos falar um pouco sobre: leitura.

Se tem algo que eu sempre gostei, foi de ler. Qualquer coisa. Um gibi, um livro de histórias infantis, os clássicos brasileiros, os romances americanos. E eu nem lembro como isso começou. Hoje, eu incentivo meus irmãos mais novos a seguirem o mesmo caminho, e acho que vocês também podem fazer isso em casa. 

Algumas reuniões falamos sobre a importância dos livros coloridos, os primeiros que as crianças fazem contato por ajudarem na questão da percepção, do conhecimento "ah... este amarelinho é um patinho..." e assim por diante.

"O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel, portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola, por exemplo. "As crianças precisam ser encantadas pela leitura", diz Lucinea Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL. 


Além do mais, na matéria abaixo tem 10 dicas para que seu filho goste de ler. A que mais me chamou a atenção é "Publique um livro do seu filho". Como muitos pais desde os grupos de apoio, como o grupo de pais oferecido pelo Fórum, já tiram fotos, é legal que quando a criança chegue, essas fotos sejam reveladas, e vocês criem um livro (ou um álbum) não somente com as fotos, mas que através delas uma história seja criada. Aos poucos, a criança pode inserir as fotos que ela deseja, bem como contar sua própria.

Para lerem mais, acessem a matéria completa: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/incentivar-leitura-624840.shtml

Mil beeijos, saudades.