A era do bebê Moisés tem que acabar!

As mães precisam estar cientes dos caminhos que podem seguir, 

DA ENTREGA LEGAL

E isto depende de toda a sociedade, primeiramente com um 'basta" pro preconceito (que as mães que entregam seus filhos sofrem, tornando-se também abandonadas), e com o apoio dos profissionais que entram em contato com estas mães, de informarem sobre a entrega legal. A comunidade também pode ajudar na divulgação desta informação!

Estas mulheres não chegam ao judiciário porque muitas vezes desconhecem estas informações, e quando abandonam seus filhos nas ruas são julgadas pela sociedade que ainda acredita no mito do amor materno, e pela mídia, que não usa este momento para transmitir as formas que esta mulher tem de entregar seu filho à adoção.

Pois entregar um filho para que seja adotado legalmente não é crime, portanto não é abandono, é entrega responsável! E é papel de toda a comunidade orientar estas mulheres.

No curso de adoção oferecido pelo projeto Novos Vínculos realizado pela Aconchego, que as acadêmicas estão participando, trouxe a reflexão de vários assuntos sobre adoção, e pode-se perceber que uma das maiores falhas neste processo é a falta de divulgação e orientação da entrega legal.

Segue abaixo trechos da reunião de segunda:

Muitas das crianças institucionalizadas ou deixadas com terceiros são reflexos da inexistência de um serviço de apoio e orientação a estas mulheres.

—Na adoção legal, ao invés de dizer que a criança foi abandonada, podemos dizer que foi entregue em adoção.

Este ato jamais deveria ser tratado como sendo de abandono - é essencialmente um gesto de amor, desprendimento, dignidade e coragem!

GAA-Lgs